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A abertura de mercado e sua importância

A abertura de mercados é muito importante para o desenvolvimento da economia brasileira. Conseguir novos compradores torna-se primordial para o aumento da produtividade, e para o crescimento dos setores do mercado interno. Devido à isso, os representantes do governo federal devem estar sempre atentos às oportunidades que surgem, assim como, à negociação de novos acordos.

A pandemia da Covid 19 trouxe com ela desafios que ultrapassam as consequências econômicas. Apesar disso, a análise econômica é também pilar fundamental na observação das consequências futuras. Muitos mercados ficaram enfraquecidos, em meio a crise sanitária, muito por conta da diminuição da demanda e aumento do preço de alguns suprimentos para a produção. Dessa forma, analisar onde seria melhor alocar seus recursos financeiros é vital para a sobrevivência das empresas.

O Brasil passa por um período delicado com relação a pandemia. É um dos países mais afetados socialmente por esta. Entretanto, os resultados econômicos se mostram mais otimistas do que em muitos outros Estados que tiveram menos tempo de lockdown. Apesar disso, não se podem descartar as problemáticas oriundas desses tempos causando consequências futuras. A economia brasileira sentiu menos os impactos, sobretudo, pelo aumento das exportações. O mercado de vendas externos brasileiro sempre foi o carro chefe da economia, e mesmo em momentos de crise mantém a balança comercial brasileira superavitária. Isso se deve, sem dúvidas, a abertura de mercado ao exterior.

O Governo brasileiro desde janeiro de 2019 busca formar alianças e acordos bilaterais para a exportação de produtos brasileiros. Tem se o exemplo da abertura de novos mercados na China, com o melão e a Castanha do Brasil. Esse belo trabalho tem gerado consequências positivas, visto que realça a qualidade dos produtos brasileiros; passando mais segurança ao exterior; trás investimentos de capital externo e torna o país menos suscetível a crises internas.

Contudo, o Brasil passa por problemas sérios dentro de sua economia e enfrentará alguns dilemas do multilateralismo internacional. Com a crise fitossanitária, houve uma redução da oferta e da demanda de produtos e, além disso, os preços para as logísticas de exportação e o frete aumentaram consideravelmente. Isso levou a uma maior dependência dos produtos costumeiramente exportados, principalmente para a China como: petróleo, minério de ferro e soja. Como medida para tentar reacender o mercado interno, o Banco Central diminuiu a taxa selic para que os bancos pudessem fazer mais empréstimos e o país sentisse menos as consequências da covid. Entretanto, isso acabou piorando a situação, pois com uma taxa de juros menor há assim uma saída de investimentos externos, já que a rentabilidade diminui e os investidores buscam outros mercados para colocarem seu patrimônio capital, o que aumentou a disparidade real dólar e dificultou as importações. Somado a esse problema, o Brasil terá de conseguir fazer belas negociações com 2 países que se enfrentam nas áreas comerciais e cibernéticas, EUA e China. Os desafios dentro da política externa englobam toda a situação geopolítica dessas superpotências, dessa forma torna o mercado externo e a abertura a investimento ainda mais necessária. Tendo em vista que o país precisa expandir suas fontes de mercado para sentir menos as consequências desse embate.

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