O conceito de intraempreendedorismo surgiu há três décadas atrás mas as empresas não estavam dispostas a dar ferramentas de criação e inovação para seus funcionários. Vindo do termo intrapreneuring , se tornou um grande sistema de inovação para grandes e pequenas empresas que desejam inovar em seus serviços e produtos atingindo um marketshare maior dando bons resultados até no planejamento de médio a longo prazo.
As maiores empresas mundiais como a Apple, Google e Amazon possuem este setor bem desenvolvido organicamente gerando inovações milionárias no orçamento anual.
Atualmente a maior batalha das empresas, independentemente do tamanho e nicho de mercado, está no ato diário de captar, manter e desenvolver o relacionamento com os clientes. Contudo a cultura organizacional de toda estrutura corporativa precisa estar alinhada para esta grande ferramenta de negócios afinal toda a empresa precisa ter conhecimento que a prática envolve todos os talentos da equipe de criatividade e inovação.
Todos contribuem igualmente para o desenvolvimento do processo gerando fragmentação de metas e tarefas curtas, agilizando todo o projeto.
A verdade que todos nós possuímos um talento para empreender, cabe a governança corporativa apoiar, desenvolver e dar suporte as ideias geradas no brainstorming de projetos da equipe inteira. Quem não gosta de ser valorizado por pensar fora da caixa e dar boas soluções?
Um fato é que praticamente vivemos em um grande Reality Show. A cada minuto somos vistos e avaliados de alguma forma por colegas de trabalho, pessoas, chefes ou clientes no meio de tanta competitividade. Atravessar este oceano da competição envolve esforço e resiliência, além de muita proatividade.
A metodologia veio para combater também a famosa Síndrome do Empregado, onde o mesmo vive a cultura antiga que o mesmo só deve seguir os outros, executar tarefas e não lhe dão o direito de pensar em produtividade e inovação para a própria empresa que lhe paga o salário.
Esta cultura por sinal está em extinção pois é vital acompanhar a evolução dos negócios, e consecutivamente a evolução de toda modelagem de como se faz os negócios em si. Exemplo de revolução seria o próprio Whatsapp, onde revolucionou toda a comunicação e negócios de forma estrondosa. Outro exemplo disso é o próprio Instagram com seus modelos de geração de lucro. Não olhar isso como realidade é estar preso ao passado e fardado a perder muito dinheiro.
O mindset do intraempreendedor costuma se apresentar como “dono do negócio”, entre habilidades de estar pronto para guerra comercial, proatividade para resolução de problemas e conflitos, visão de melhoria de equipes e processos em busca constante da qualidade. E dentro deles, o mais importante de todos: Resiliência voraz.
Como um leão na selva caçando sua presa, o intraempreendedor é incansável gerando confiança no restante do grupo e motivando a todos a seguir em frente.
A geração de motivação vindo de uma equipe de intraempreendedores surpreende de fato qualquer expectativa pois a cultura aumenta consideravelmente toda a produtividade e nunca estão satisfeitos. A ambição de conquistas bate como paixão no peito até que suas metas estejam entregues e mesmo ocorrendo tudo dentro do prazo , são capazes de evoluir seus próprios feitos em busca de algo único.
Se empresas Top Brands acreditam e praticam essas boas práticas, já se perguntou por qual motivo o seu negócio ainda não experimentou?
Aprender com os líderes de mercados em seus segmentos é vital para a inovação. Sempre podemos tirar algo construtivo de todos os cenários. Experimente! Desenvolva esse setor e unifique sua equipe para novos horizontes.
Forte abraço.
Leonardo Mesquitta
Secretário Geral CCIB e Gerente de Projetos.